Ao dar uma relida na graphic novel Zoo, de Nestablo Ramos, lançada pela HQM Editora em dezembro de 2009, me perguntei por que esta obra foi tão pouco comentada na mídia, já que se trata de um material de grande qualidade. Isso me fez refletir sobre os títulos que foram esquecidos nas muitas listas de Melhores Quadrinhos de 2010 que pipocaram pela internet.
Tendo isso em mente, decidi criar minha listinha com os 10 títulos mais injustiçados deste ano que passou. Talvez alguns deles realmente não mereçam figurar no Top 10 de 2010, mas, pelo menos, deveriam ser lembrados em algumas das listas que surgiram. A maioria foi completamente esquecida e alguns apareceram timidamente em apenas uma ou outra lista.
Sem querer causar polêmica ou coisa que o valha, consideremos esta lista como o lado B dos lançamentos do ano passado. E tendo em mente que popularidade não necessariamente significa qualidade, todas as obras em questão são de grande valia e merecem ser lembradas. Outras foram deixadas de fora, mas daí eu teria que fazer uma lista maior e, aí sim, correria o risco de acabar elencando títulos de pouca relevância. Então me mantive no tradicional número de 10 obras.
Vamos a elas:
- O Astronauta (Zarabatana Books), de Lourenço Mutarelli, Flavio Moraes, Fernando Saiki e Olavo Costa
- Os Beats - Uma Graphic History (Benvirá), de Harvey Peka e outros
- O Castelo Adormecido Vol. 1 (Via Lettera), de Linda Medley
- Joquempô (Devir), de Rogério Vilela e Nelson Cosentino
- Kickback (HQM), de David Lloyd
- Mumin (Conrad), de Tove Jansson
- Nós - Dream Sequence Revisited (Balão Editorial), de Mario Cau
- Quando tem que Ser (Marca de Fantasia), de Killoffer
- Ranxerox (Conrad), de Alain Chabat, Tanino Liberatore e Stefano Tamburini
- Who Fighter e O Coração das Trevas (HQM), de Seiho Takizawa
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